27.5.04

Leitura situada

(Perdoem a falta de acentos, este computador precisa de manutencao urgente!!!! Prometo que vou consertar isso logo. Bj.)

Hoje eh um dia muito especial. Voces devem me perguntar porque. E especial porque 'e mais um dia para mim e para todas as pessoas com quem convivo. Nesta convivencia incluo, 'e claro, os meus amigos virtuais.

Na aula de frances consegui algum avanco, devo comemorar. Por outro lado, algo me preocupa. Sabe este titulo Eu em letras me compromete, ate certo ponto, a expressar-me de uma forma bastante elaborada.

Acho que preciso delinear-me por meio da palavra, expor-me, revelar-me e desvelar-me por meio dela. Com a expressao escrita devo dizer o que sou, o que sinto, o que penso. Devo ser eu mesma. Devo deslocar-me do centro do que sou para a extensao de uma folha de papel, ou melhor dizendo, para a dimensao de um monitor (?).
E quem ve a mim nesta dimensao, que impressao tera se eu nao me fizer compreender da melhor forma possivel?

Creio que qualquer um que escreve em algum momento ,senao em todos, ja se deparou com este dilema. Ate mesmo eu, uma simples escriba de textos que serao lidos por mim, e, no maximo, por amigos bem proximos, sinto-me atordoada por esta prerrogativa das palavras se subverterem ao que realmente quero expressar.

O problema eh que existe uma distancia entre o que queremos dizer e o que o leitor vai entender. Sera mesmo que o que eh dito (escrito) sera entendido por todos a partir do contexto do seu autor? Parece mesmo dificil, entâo vou entrar num tema que pode ser denominado como leitura situada. Voltarei a falar sobre isso.

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