É interessante como sempre tenho um monte de coisas para contar.
Ontem, por exemplo, escrevi para minha irmã em resposta a um assunto de família e acebei acrescentando na mensagem as seguintes informaçoes:
«Ontem foi a primeira vez que sonhei com o ambiente daqui. A gente saiu do Café du Globe antes das 21:30, o cantor disse que ia fazer um intervalo de 25 minutos e depois voltaria a cantar.
No meu sonho todas as pessoas foram embora e só ficaram as cadeiras para assistir à apresentação, foi muito engraçdo».
É verdade, foi o meu primeiro sonho ambientado aqui no Québec, mas especificamente no Café du Globe. Isto é bom porque significa que estou mais adaptada, a vida aqui começa a povoar o meu inconsciente.
A verdade é que tenho consciência que estou em outro país mas meu inconsciente continua lá, no Brasil, na Bahia, na minha cidade Feira de Santana. Quando digo: vou para casa, sempre me reporto à imagem da casa de minha mãe ou o apartamento do Lagoa Grande onde morei com minha irmã Francis e minha sobrinha Dilly.
Outro fator de adaptação é encontrar pessoas que lembram pessoas eu conheço no meu país.
Isto acontece demais comigo! No primeiro dia de aula do curso de método de pesquisa eu fiquei um bom tempo a localizar pessoas conhecidas: Nossa, como esta menina me lembra Kelly (colega do NTE), e esta outra, e esta, e mais esta...Acho que nem escutava o que elas diziam, apenas reconhecia traços, jeitos, maneiras e gestos de gente conhecida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário