Eu em letras
Eu, eu mesma e ninguém mais. Realizada e muito feliz.
7.11.17
9.5.12
De volta!
Depois de escrever centenas de e-mail para o Google, preencher o formulário de recuperação da conta milhares de vezes, finalmente consegui convencê-los de que eu era eu mesma, ninguém mais...
Estou de volta! Agora vamos ao trabalho, há muito o que dizer neste espaço. Aguardem!
26.12.09
5.11.09
A vida continua...
No instante em que escrevo estas linhas acontecimentos importantes ocorrem em toda parte do mundo. Eventos que transformam a vida de uma pessoa, de um grupo de pessoas, ou de vários grupos. É o movimento da vida.
Em determinado momento o mundo parece cair sobre nossas cabeças e tudo parece tão difícil, tão irremediavelmente consternador. A vida termina naquele momento para quem vive tal situação.
Não, a vida não para, ela continua a pulsar em cada célula, em cada organismo que ocupa um pequeno espaço neste nosso planeta e no cosmos. Alguns se vão, a morte os leva, milhares nascem a cada segundo, começam sua jornada neste mundo. Amores se iniciam, amores se findam, pessoas casam-se, outras se separam.
Uma infinidade de acontecimentos se produz a cada fração de segundo; uma folha cai, um asteróide se desloca no espaço, o vento sopra leve para alguns, o vento sopra forte para outros. Ondas se elevam, o mar se acalma. O sol nasce, o sol se esconde atrás das nuvens. A noite se inicia. Um novo dia começa.
E tudo isso é vida. A vida que continua...
Em determinado momento o mundo parece cair sobre nossas cabeças e tudo parece tão difícil, tão irremediavelmente consternador. A vida termina naquele momento para quem vive tal situação.
Não, a vida não para, ela continua a pulsar em cada célula, em cada organismo que ocupa um pequeno espaço neste nosso planeta e no cosmos. Alguns se vão, a morte os leva, milhares nascem a cada segundo, começam sua jornada neste mundo. Amores se iniciam, amores se findam, pessoas casam-se, outras se separam.
Uma infinidade de acontecimentos se produz a cada fração de segundo; uma folha cai, um asteróide se desloca no espaço, o vento sopra leve para alguns, o vento sopra forte para outros. Ondas se elevam, o mar se acalma. O sol nasce, o sol se esconde atrás das nuvens. A noite se inicia. Um novo dia começa.
E tudo isso é vida. A vida que continua...
2.10.09
Renascendo das cinzas
Diz a lenda que a Fênix renasce das cinzas.
Olho em torno de mim e vejo isso.
As cinzas que encobriam meu corpo
se espalham num vento que sopra leve.
Cada sopro de vento renova o meu espírito.
Sinto-me como nova, a cada momento.
Os receios, as dores, as mágoas, o sofrimento,
tudo isso se desvanece com as cinzas que se espalham.
Brota em mim uma nova sensação de força e vigor.
Certezas e esperanças se coadunam num sentimento
de imensa alegria e liberdade.
A vida recomeça, em mim.
Olho em torno de mim e vejo isso.
As cinzas que encobriam meu corpo
se espalham num vento que sopra leve.
Cada sopro de vento renova o meu espírito.
Sinto-me como nova, a cada momento.
Os receios, as dores, as mágoas, o sofrimento,
tudo isso se desvanece com as cinzas que se espalham.
Brota em mim uma nova sensação de força e vigor.
Certezas e esperanças se coadunam num sentimento
de imensa alegria e liberdade.
A vida recomeça, em mim.
30.10.08
Morrer... dormir... mais nada...
Monólogo mais famoso de "A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca", de Shakespeare
(HAMLET): Ser ou não ser... Eis a questão. Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer.., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando alfim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, gemendo, se não por temer algo após a morte - terra desconhecida de cujo âmbito jamais ninguém voltou - que nos inibe a vontade, fazendo que aceitemos os males conhecidos, sem buscarmos refúgio noutros males ignorados? De todos faz covardes a consciência. Desta arte o natural frescor de nossa resolução definha sob a máscara do pensamento, e empresas momentosas se desviam da meta diante dessas reflexões, e até o nome de ação perdem. Mas, silêncio! Aí vem vindo a bela Ofélia. Em tuas orações, ninfa, recorda-te de meus pecados.
(HAMLET): Ser ou não ser... Eis a questão. Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se. Morrer.., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando alfim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, gemendo, se não por temer algo após a morte - terra desconhecida de cujo âmbito jamais ninguém voltou - que nos inibe a vontade, fazendo que aceitemos os males conhecidos, sem buscarmos refúgio noutros males ignorados? De todos faz covardes a consciência. Desta arte o natural frescor de nossa resolução definha sob a máscara do pensamento, e empresas momentosas se desviam da meta diante dessas reflexões, e até o nome de ação perdem. Mas, silêncio! Aí vem vindo a bela Ofélia. Em tuas orações, ninfa, recorda-te de meus pecados.
20.8.08
Sobre a vida e sobre a morte
A vida ensina, dizem e é verdade. Cada experiência que passamos, cada sucesso, cada fracasso, cada alegria ou decepção nos ensina a ser melhor da próxima vez; não cometer os mesmos erros, não se entusiasmar tanto, agir com mais cautela. Nem sempre aprendemos, isto é certo, mas tudo isso nos ensina.
Dizem também que a morte é de está vivo, mas quem está vivo não se acostuma com este fato. Ver amigos e parentes queridos morrerem é muito doloroso. Dói pela perda do ente querido e dói pela certeza de que não somos eternos, os que amamos não são eternos. Pelo menos neste plano em que vivemos. Nos consola a certeza de que nos encontraremos em outro plano. Assim quando consolamos as crianças ao dizer que a pessoa que morreu está no céu, queremos também consolar a nós mesmos.
Diante de fato tão real e tão cruel que é a morte, muitos decidem desacreditar na vida e passam a vê-la somente dentro do plano material. Somos matéria, fadados à finitude, isso é tudo, dizem. Morrer, acabou, não nos resta mais nada, pregam.
Mas o que a vida nos ensina sobre a morte? A vida nos ensina que a morte é uma conseqüência natural da vida. As plantas, morrem, os animais, nós morremos também. E por que sendo a morte uma conseqüência natural da vida não nos acostumamos com ela? Penso que a resposta está no fato de amarmos a vida e no nosso de não finitude. Mesmo em condições difíceis, diante de uma doença grave, o nosso desejo de viver pode aumentar.
Queremos viver! Às vezes nos perguntamos como pessoas em situação de risco, como guerras, conflitos ou catástrofes lutam até o último minuto pela vida. Lutam para viver. Lutamos pela vida todo o tempo, esta é que é a verdade. Então diante da morte lutamos diante da realidade de perdê-la. Mas se olharmos a natureza e todos os seres viventes e não viventes, vemos que a vida está nela e que tudo e todos que por aqui passam deixam um pouco de si. Somos elemento da terra, somos pó como diz a Bíblia, lá também diz que o corpo volta ao pó de onde veio e a alma volta para Deus que a deu. Pensemos nisto.
Dizem também que a morte é de está vivo, mas quem está vivo não se acostuma com este fato. Ver amigos e parentes queridos morrerem é muito doloroso. Dói pela perda do ente querido e dói pela certeza de que não somos eternos, os que amamos não são eternos. Pelo menos neste plano em que vivemos. Nos consola a certeza de que nos encontraremos em outro plano. Assim quando consolamos as crianças ao dizer que a pessoa que morreu está no céu, queremos também consolar a nós mesmos.
Diante de fato tão real e tão cruel que é a morte, muitos decidem desacreditar na vida e passam a vê-la somente dentro do plano material. Somos matéria, fadados à finitude, isso é tudo, dizem. Morrer, acabou, não nos resta mais nada, pregam.
Mas o que a vida nos ensina sobre a morte? A vida nos ensina que a morte é uma conseqüência natural da vida. As plantas, morrem, os animais, nós morremos também. E por que sendo a morte uma conseqüência natural da vida não nos acostumamos com ela? Penso que a resposta está no fato de amarmos a vida e no nosso de não finitude. Mesmo em condições difíceis, diante de uma doença grave, o nosso desejo de viver pode aumentar.
Queremos viver! Às vezes nos perguntamos como pessoas em situação de risco, como guerras, conflitos ou catástrofes lutam até o último minuto pela vida. Lutam para viver. Lutamos pela vida todo o tempo, esta é que é a verdade. Então diante da morte lutamos diante da realidade de perdê-la. Mas se olharmos a natureza e todos os seres viventes e não viventes, vemos que a vida está nela e que tudo e todos que por aqui passam deixam um pouco de si. Somos elemento da terra, somos pó como diz a Bíblia, lá também diz que o corpo volta ao pó de onde veio e a alma volta para Deus que a deu. Pensemos nisto.
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