23.10.04

Coisas para contar

É interessante como sempre tenho um monte de coisas para contar.

Ontem, por exemplo, escrevi para minha irmã em resposta a um assunto de famí­lia e acebei acrescentando na mensagem as seguintes informaçoes:

«Ontem foi a primeira vez que sonhei com o ambiente daqui. A gente saiu do Café du Globe antes das 21:30, o cantor disse que ia fazer um intervalo de 25 minutos e depois voltaria a cantar.

No meu sonho todas as pessoas foram embora e só ficaram as cadeiras para assistir à  apresentação, foi muito engraçdo».

É verdade, foi o meu primeiro sonho ambientado aqui no Québec, mas especificamente no Café du Globe. Isto é bom porque significa que estou mais adaptada, a vida aqui começa a povoar o meu inconsciente.

A verdade é que tenho consciência que estou em outro paí­s mas meu inconsciente continua lá, no Brasil, na Bahia, na minha cidade Feira de Santana. Quando digo: vou para casa, sempre me reporto à imagem da casa de minha mãe ou o apartamento do Lagoa Grande onde morei com minha irmã Francis e minha sobrinha Dilly.

Outro fator de adaptação é encontrar pessoas que lembram pessoas eu conheço no meu paí­s.

Isto acontece demais comigo! No primeiro dia de aula do curso de método de pesquisa eu fiquei um bom tempo a localizar pessoas conhecidas: Nossa, como esta menina me lembra Kelly (colega do NTE), e esta outra, e esta, e mais esta...Acho que nem escutava o que elas diziam, apenas reconhecia traços, jeitos, maneiras e gestos de gente conhecida.

Nenhum comentário: